Você não concorda que um sistema profissional de gerenciamento de crises deve reduzir
drasticamente o número de incidentes e, quando um ocorre, a intervenção é suficiente para deter
alguém com segurança e garantir que sua equipe permaneça segura e confiante para intervir?
Você também concorda que queremos preservar a dignidade do aprendiz e tratá-lo da forma mais
humana possível (ou seja, confortável e sem dor), mesmo que ele esteja tentando prejudicar a si
mesmo e/ou aos outros?
Algumas equipes acham que seus sistemas atuais não permitem que os seus membros contenham com segurança indivíduos maiores e mais fortes, resultando em ferimentos aos funcionários e aos outros. A equipe que sente que não consegue controlar um aprendiz tenderá a deixar a crise continuar até que ela pare naturalmente.
Com demasiada frequência, os aprendizes podem se machucar durante as intervenções, sofrendo arranhões, contusões ou incidentes piores. Isso causa grande preocupação a todas as partes, mas especialmente aos pais e advogados.
As crises às vezes duram muito (mais de uma hora), colocando o indivíduo em alto risco de sofrer uma lesão e perdendo tempo valioso de educação/tratamento para possivelmente todos os indivíduos no ambiente. Essas crises de longa duração fazem com que tenhamos que retirar funcionários de todas as instalações para atender à emergência.
As crises acontecem com muita frequência em nossas instalações, ou várias vezes por dia com o mesmo indivíduo, ou várias vezes por dia para cada unidade residencial ou sala de aula.
Às vezes os aprendizes acabam no chão sujo, na terra ou em posições não naturais que podem ser indignas e/ou humilhantes. Isso pode resultar em baixa autoestima para os aprendizes e alimentar episódios futuros.
Procedimentos que são altamente coercitivos (desnecessariamente contundentes e dolorosos) e podem ser confundidos com táticas policiais, podem destruir relacionamentos, causar retaliação e bloquear o progresso terapêutico/educacional.
Muitas vezes, a equipe não tem certeza de como proceder no final de uma crise. Por exemplo, às vezes os indivíduos são solicitados a retomar atividades anteriores para as quais não estão prontos. Isso pode resultar no retorno do indivíduo à crise.
Com o PCM, os funcionários poderão conter com segurança a maioria das pessoas que você atende usando apenas procedimentos menos restritivos (escolta), mas para pessoas maiores, mais fortes e mais perigosas, a equipe poderá usar procedimentos mais restritivos e seguros.
É impossível garantir que não haja danos aos funcionários ou aos clientes, independentemente de os funcionários intervirem fisicamente ou não. Lesões também podem acontecer no PCM, mas são muito raras, muito pequenas e, na maioria dos casos, evitáveis. Parte da nossa SPA (Equipe, Pais, Administradores) cobre explicar aos pais que qualquer indivíduo com problemas de comportamento graves corre o risco de sofrer lesões até que esses problemas sejam resolvidos. Há risco de lesão sem intervenção, com a intervenção incorreta e até mesmo com a intervenção correta, mas o risco é sempre menor com esta última.
Ninguém pode sempre garantir uma crise rápida, mas os procedimentos do PCM foram projetados especificamente para encurtar a duração de um episódio, por meio de feedbacks fornecidos ao indivíduo que, em alguns casos, pode encurtar a contenção para menos de 12 segundos.
A maioria das crises pode ser evitada por funcionários certificados pelo PCM usando uma combinação de ferramentas de prevenção simples, porém poderosas, e ferramentas de desaceleração para indivíduos que estão na direção de uma crise. No início, a equipe pode precisar usar ferramentas frequentes de desaceleração até que seus sistemas de prevenção estejam em vigor.
O praticante do PCM protege a dignidade do indivíduo, garantindo que ele nunca seja colocado no chão ou em uma posição estranha e não natural. O PCM quebra o ciclo de baixa autoestima que leva a episódios futuros.
Todos os procedimentos do PCM são indolores e utilizam o posicionamento natural do corpo, reduzindo assim qualquer coerção desnecessária, quebrando o ciclo de crise e retaliação. Já que esses procedimentos são o mais confortáveis possíveis, os aprendizes não veem mais os profissionais como “o inimigo”.
O PCM ensina sua equipe a reconhecer quando um indivíduo está pronto para voltar à sua rotina normal e os passos certos a serem seguidos para que o indivíduo volte a ser produtivo.
“Cada conjunto de procedimentos é fisiologicamente adequado ao tamanho do indivíduo.” Renatta Reeves
1. A prevenção é um conjunto de estratégias que os funcionários usam para manter os indivíduos o mais estáveis possível.
2. A desaceleração é um conjunto de estratégias relacionadas que os funcionários usam para devolver o indivíduo a um funcionamento estável quando ele está na direção da crise.
3. A intervenção da crise é um conjunto de procedimentos físicos altamente estruturados elaborados para maximizar a segurança e minimizar a duração da contenção.
4. A reintegração é um conjunto de procedimentos elaborados para acelerar o retorno do indivíduo ao funcionamento estável, minimizando o risco de uma segunda crise.
Todos podemos concordar que uma bússola é inicialmente muito mais barata do que um GPS de qualidade, mas uma vez perdido, os custos associados a voltar ao caminho correto não são mais uma comparação. Uma bússola certamente apontará na direção certa, mas não pode dizer como ir do ponto A ao ponto B ou quanto tempo levará para chegar lá.
O modelo Professional Crisis Management (PCM) é como instalar um GPS de qualidade em seu carro. Você saberá exatamente quais estradas tomar, quais evitar e quando chegou.
Desenvolvido no final dos anos 80 e continuamente aprimorado com os mais recentes conhecimentos científicos e feedback prático dos membros da PCMA, o sistema PCM começou com a ideia de que as intervenções devem ser indolores, mas eficazes, casando o campo do Posicionamento Natural do Corpo com a Ciência Comportamental. Isso levou à reputação de que o PCM é ‘bom para os casos difíceis’. No entanto, a adição de procedimentos não físicos significativos acrescentou à ampla gama de comportamentos, de ‘levemente perturbadores a graves’ que podem ser tratados com PCM. O PCM é voltado para indivíduos em idade escolar e portadores de necessidades especiais com ajustes nos procedimentos físicos de acordo com as dimensões corporais. NÃO se destina ao uso em instalações correcionais. É um sistema de gerenciamento de crises; não um sistema de tratamento completo.
Ao contrário da maioria dos outros sistemas, o PCM enfatiza o uso de estratégias comportamentais comprovadas antes de qualquer sinal de crise e mesmo antes de comportamentos pré-crise. Na prevenção o objetivo é manter as pessoas estáveis. Quão forte é o foco do PCM na Prevenção? Apenas um exemplo de estratégia comportamental nesta fase, apenas uma das 5 estratégias de apenas uma das 12 categorias de estratégias de prevenção (maximização de relacionamentos), é perguntar a um indivíduo sobre seus hobbies favoritos. As pessoas geralmente adoram falar sobre as coisas que amam, e provavelmente vão gostar mais de você agora também. Você não concorda que um aprendiz que gosta do seu instrutor será mais fácil de ensinar?
Muitos sistemas afirmam ensinar a prevenção, mas na verdade estão começando na etapa de desaceleração. No PCM, a desaceleração significa ajudar a devolver um indivíduo que está quase em crise a uma condição estável. Ao contrário de outros sistemas, o PCM reconhece comportamentos de desengajamento (chamamos esse momento de nível 1 pré-crise) como um precursor para a crise. Portanto, temos inúmeras estratégias para interromper e redirecionar esses de desengajamento antes que eles se transformem em uma crise. Ensinamos você a identificar 3 níveis diferentes de comportamento pré-crise, cada um com seu próprio conjunto especializado de estratégias.
Nos raros casos em que a prevenção e a desaceleração não foram suficientes e ocorre uma crise real, adotamos os procedimentos de intervenção da crise. O sistema Professional Crisis Management incorpora uma metodologia única conhecida como Dynamic Holding. A maioria das pessoas vê a contenção como uma decisão de “tudo ou nada”, mas usando a Dynamic Holding, a equipe aprenderá como alterar os procedimentos em tempo real para dar feedback ao indivíduo. Esse feedback permite que o indivíduo aprenda a relaxar e encerrar rapidamente o procedimento. Essa metodologia dá ao indivíduo uma sensação de controle sobre a situação. Agora que o indivíduo relaxou, a equipe pode começar a liberar sistematicamente, o que leva apenas 12 segundos. Outra razão pela qual os indivíduos podem relaxar rapidamente é que o PCM usa apenas o posicionamento natural do corpo, evitando assim todos os procedimentos desajeitados, potencialmente dolorosos/humilhantes. As pessoas que estão seguras em uma posição natural e confortável podem relaxar muito mais rapidamente.
Quando uma crise for resolvida, o próximo objetivo é levar o indivíduo de volta à sala de aula/área de tratamento o mais rápido possível para minimizar a perda de tempo educacional ou de tratamento. Os profissionais que não entendem como verificar se o indivíduo está pronto para retomar às atividades podem facilmente enfrentar uma crise novamente. O sistema PCM orienta sua equipe através de 2 níveis de estratégias pós-crise. O primeiro conjunto de estratégias concentra-se no momento imediatamente após uma crise em que os profissionais usam verificações sistemáticas para cooperação. Um segundo conjunto de estratégias concentra-se em verificar o interesse em atividades comuns, procurando mudanças-chave e tentando algumas atividades simples e conhecidas para confirmar que o indivíduo está pronto para ser produtivo novamente.
Nem todas as crises são iguais (veja nossa página sobre ‘de que crise estamos falando’) e, portanto, a PCMA também não oferece uma solução de gerenciamento de crises ‘tamanho único’.
De fato, existem cinco tipos diferentes de certificações de gerenciamento de crises oferecidas pela PCMA.
Algumas organizações não costumam ser expostas a situações que exijam uma intervenção física de crise! O nosso treinamento ‘Ferramentas Comportamentais Diárias’ seria suficiente para elas.
Veja mais informações sobre cada tipo de certificação a seguir.
Este treinamento baseado em ABA é apropriado para profissionais que devem adotar uma abordagem “sem mãos” para gerenciamento de crises e mostra como prevenir crises melhorando drasticamente seus relacionamentos com seus clientes/alunos. Este treinamento é especialmente útil para indivíduos de alto desempenho com boas habilidades linguísticas e que podem apresentar comportamentos incômodos/perturbadores, como não conformidade, protestar vocalmente ou irritar a equipe.
Essa ferramenta é um treinamento autônomo, mas também é um excelente complemento ao treinamento de PCM.
O modelo em que se baseia foi originalmente desenvolvido e posteriormente adaptado por uma equipe dedicada de Analistas de Comportamento Certificados pelo BACB e é baseado no trabalho marcante do Dr. Glenn Latham, um proeminente psicólogo, analista de comportamento, autor e apresentador.
Este treinamento é essencialmente o PCM sem o componente de contato físico. É apropriado para profissionais que trabalham e apoiam outros que são certificados pelo PCM. Fornece informações sobre prevenção de crises e redução do comportamento pré-crise, bem como informações sobre reintegração.
Este nível de certificação é apropriado para profissionais que trabalham com indivíduos no Nível 2 da Matriz de Severidade da Crise. Os praticantes aprenderão todas as estratégias não físicas (prevenção, desaceleração, reintegração). Eles também aprenderão técnicas de segurança pessoal (liberação de mordida) e procedimentos de transporte (escolta).
Este nível de certificação é apropriado para profissionais que trabalham com indivíduos no Nível 3 da Matriz de Severidade da Crise. Os praticantes aprenderão todas as estratégias não físicas (prevenção, desaceleração, reintegração). Eles também aprenderão técnicas de segurança pessoal (liberação de mordida), procedimentos de transporte (escolta) E imobilizações verticais (em pé).
Este nível de certificação é apropriado para profissionais que trabalham com indivíduos nos Níveis 3 OU 4 da Matriz de Severidade de Crise. Os praticantes aprenderão todas as estratégias não físicas (prevenção, desaceleração, reintegração). Eles também aprenderão técnicas de segurança pessoal (liberação de mordida), procedimentos de transporte (escolta), imobilizações verticais (em pé) E imobilizações horizontais (deitado de bruços ou supino em um tapete)
